sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O primeiro filho.

Era um bonito fim de tarde, apesar da vida de pescador, do cansaço de acordar as 5 da manha e do trabalho braçal, Jolis tinha que fazer isso, imagina se o seu único filho, depois de anos de tentativas, nascesse com cara de gamujo, não importa o quando fosse difícil ele arrumar tal fruta, que só se obtinha do outro lado obscuro da ilha, ela merecia ter seus desejos atendidos, Keuy era uma mulher maravilhosa, mesmo com a ausência de Jolis, devido a sua atarefada vida de pecador, mesmo com todas as preocupações que enchiam os dias de sua vida de dona de casa, ela vivia para fazer Jolis feliz, ao menos era isso que parecia para o pescador. Pois por mais que parecesse um capricho da mulher, ele tinha que o fazer, era sua obrigação, ele jurara que sempre faria tudo que sua mulher quisesse, não importa a hora, não importa a circunstancia, ele achava que a cada vez que fizesse algo que dispertasse um sorriso em sua amada, ele poderia morrer, que morreria feliz.

Após longas horas de caminhada árdua, lá estava ele, nos únicos gamujeiros da ilha, era grande, devia medir uns 10 metros de altura, o que não era nada para Jolis, que sempre foi um grande menino, corajoso e forte. Só não sabia que enquanto suadamente ele subia no gamujeiro para pegar a cobiçada fruta,o motivo de sua morte se aproximava sorrateiramente perto de sua perna, o território era dela, ela era a dona, não a culpe, ela não pensa, é puro instinto.Ao tocar a primeira fruta,Jolis sentiu uma forte dor em sua panturrilha, como uma fera que agarra sua presa uma cascavel pendulava em sua perna, logo ele sabia, ali estava sua sentença de morte.

A mãe injustiçada:

Keuy estava arrependida de ter falado a Jolis seu desejo, ela o queria ao seu lado depois de horas de ausência, e não que ela ficasse sozinha enquanto o capacho de seu marido ia buscar uma maldita fruta do outro lado da ilha, é claro que isso a fascinava, ele era o homem perfeito, trabalhador, corajoso e forte, um dia ele com certeza seria recompensado por isso pelos deuses. Mais as horas iam passando e seu amado não voltava, a preocupação invadia suas veias. Foi a pensar no olhar cansado de Jolis que ela sentiu uma pontada, uma pontada muito dolorosa, uma pontada que homem nenhum poderá sentir, nem agüentar. Silos, nome escolhido por Keuy, para que o filho fosse ao menos a metade do homem perfeito que era Jolis, um nome parecido era uma boa opção, estava prestes a nascer.Após umas gravidez turbulenta de 8 meses, o menino rebelde tinha que nascer logo agora? A vida nunca é fácil para aqueles que merecem tranqüilidade.E em uma pontada um pouco mais forte que as outras, o grito de Keuy foi acompanhado por um trovão, e no estrondo a porta se abriu, lá estava ele, ensopado, esgotado,envenenado, Jolis adquirira as frutas, mais ao ver a cena de sua mulher amada sangrando e gritando, soube que não haveria quem as comesse, Keuy estava morrendo, sem saber o que fazer ele segurou a sua Mao e chorou, ele não esperava que fosse assim, ele precisava dela para ser feliz,ele precisava dela pra viver, mais ele também estava a caminho da morte, ao menos morreriam juntos.E com um sopro do vento, e um tapa da água, como um milagre, o bebe nasceu, jogado ao chão, chorando, pois a primeira visão do mundo que teve, foi a de seus pais chorando juntos, e pedecendo juntos.Uma das lagrimas de amor tão verdadeiro caiu sobre a criança, essa pequena lagrima, mudaria a vida de Silos para sempre.

Dois dias depois da tempestade, foi encontrada uma criança abraçada pelas águas dos mares, qualquer criança normal teria morrido, mais não Silos, não um salvador da terra, não agora ao menos, o mal ainda deve ser destruído.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Capitulo 2: A origem do mal.

Antes de o mundo ser mundo, o mundo era supervisionado por deuses generosos e respeitosos, 3 deuses irmaos, divinos e sábios.O mais velho se chamava Hatmlo, era imponente, corajoso e forte. Logo após Hatmlo, estava a linda deusa Razuav, realmente encantava a todos com sua beleza e destreza, era uma arqueira ironicamente divina, uma criatura de bondade suprema, e que estava sempre prestes a ajudar todos que precisassem de sua ajuda.O irmao mais novo se chamava Niotch, um mago muito inteligente e esperto, de um raciocinio extremamente versatil e agil, de todos os irmaos Niotch era o que menos aparentava ser um deus, era presunçoso, uma pessoa realmente dificil de lhe dar. Ele era obcecado por sua irma Razuav, toda a agua do mar parecia uma gota perante o seu amor por ela, muitos dizem que ele dedicou anos a fio afim de construir pra ela varias constelaçoes, um bela forma de demonstrar seu amor pela irma, mais nem a todos agradava, Hatmlo era extremamente contra esse amor, um incesto nos ceus nao era um exemplo que deveria ser seguido,ele amava a humanidade mais do que tudo em sua vida divina, e daria a vida para protegela de qualquer forma.
Quando Niocth percebeu que nunca conseguiria vencer Hatmlo em discussao, muito menos em batalha,e por Razuav ele ousaria, Niotch começou a praticar coisas obscuras, obscuras demais para que alguem ou algo tivesse controle sobre elas.
Razuav era muito devota ao irmao mais velho, o achava superior aos outros seres, por possuir tamanha bondade e força,o problema é que Niotch nao via essa adimiraçao com bons olhos, e quando o mal é tocado, ele altera as pessoas, fisica e emocionalmente, ele começou a se transformar em um ser indescritivel, aos poucos, sua pele foi ficando esverdeada seus olhos vermelhos, e ao longo de um bom tempo, se assemelhava a um demonio, se tornou um ser extremamente desagradavel, coberto de odio e rancor, mais por mais alterado que ele estivesse, estava realmente poderoso, um poder, infelizmente, malgino.
Razuav percebeu que era a unica que podia parar Niotch antes do travamento de uma batalha, só que nao cuidou de suas palavras, e acabou citando que seria muito feliz se Niotch fosse mais parecido com Hatmlo.Ouvindo essas palavras da boca de sua amada ele foi finalmente dominado por aquilo que todos temeram, um demonio Onuto.

A batalha dos deuses.

Quando Hatmlo viu o seu irmao, o seu jovem irmao, perdido em trevas, teve a certeza de que o irmao estava morto e que a unica coisa que poderia fazer para dar a ele uma ultima fraçao de honra, era derrotando a criatura em que ele se tornara. Após muitas horas de batalha intensa, ambos os lutadores, Onuto e Hatmlo, estavam exaustos, quando o ar se tornou denso, quase impossivel de se respirar, foi que Hatmlo viu a sua derrota se erguer bem debaixo de seu queixo, Onuto havia evocado uma grande colher vermelha e negra gigantesca, cujo a qual usou para tirar uma pequena parcela do nada, porem aquela pequena parcela de nada foi absorvida por Onuto, que na mesma hora se recuperou. Hatmlo sabia que nao poderia vence-lo sozinho, sabia que a sua amada humanidade estaria a mercê do mal quando ele se fosse, e em um brilho lunar, Razuav apareceu golpeando Onuto fortemente com a parte frontal de seu arco. Após uma batalha rapida Razuav foi extremamente machucada. Ambos os deuses sabiam o que teriam que fazer, uma unica arma poderia derrotar Onuto, uma arma simples que todos possuem, eles teriam que usar a propria alma. Após um selamento saxtrigortagonal eles entregaram sua alma pela humanidade, o que ninguem esperava é que aquela pequena porçao de nada retirada por Onuto se transfromou em um portal ao se fundir com o selamento, trasportando Onuto para um corpo de um recem nascido, um bebe que iniciava uma profecia, a profecia do fim do mundo.

ADEUS.

Os dois deuses se foram, mais nao para sempre, poderes como os deles nunca poderia ser extinguidos, eles cairam sobre a terra que tanto amavam, em forma de pequenas gotas de agua, 5 no total, 5 gotas que por menor que sejam, tambem iniciavam uma profecia, a profecia do fim do mundo.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Capitulo 1: A Lenda sobre o inicio.

Diz a lenda, que a muitos anos atrás, quando a terra nao passava de uma esfera obscura, onde apenas o mal e o caos reinavam, um jovem garoto presenciava a morte de seus pais.O ultimo olhar amoroso de sua mae, e a suplica de seu pai o fizeram entrar em um estado de estranho de choque, um estado em que muitos poderiam dizer que era o espirito da vingança e do odio entrando no pequeno coraçao do jovem, mas ao contrario do que todos pensariam ao ver tal cena, o pobre jovem se embalou em um canto triste e ao mesmo tempo, esperançoso, um canto que poderia chegar a onde fosse carregado de sentimentos.
Se me lembro bem, minha vó, que escutou pela minha bisavó, que escutou da boca de minha tataravó, e assim em diante durante no minimo 10 geraçoes, essas eram as palavras de sofrimento da jovem criança:

"Um pequenino grao de areia, tornou-se um dia um sonhador
olhando o céu, viu uma estrela, imaginou coisas de amor.
Passaram anos, muitos anos, ela no ceu e ele no mar.
os deuses sao justos eu sei, mais nunca irao se encontrar.
uma má pessoa nao irei me tornar, porque sei que os ceus irao me ajudar."

Ao acabar de cantar a sua suplica aos ceus, o garoto foi morto. E antes de morrer, sentiu uma unica gota de agua tocar sua jovem testa, e ele teve certeza, de que aquilo era uma lagrima do céu.
Ele mal podia saber, que muito longe dali, 5 lagrimas de tristeza e amor dos ceus, cairam sobre uma grávida, que 9 meses depois, dará a luz aos salvadores da terra.